Ouvi uma citação recentemente que me pôs a pensar:
“As pessoas não compram o que fazes; elas compram o porquê de o fazeres.”
A citação é de Simon Sinek e aparece no seu livro “Start with why: How Great Leaders Inspire Everyone To Take Action”.
E então? Bem, como a minha vida está neste momento profundamente ligada à fotografia, e eu quero que vocês me contratem para fotografar o vosso casamento, ou que falem de mim e partilhem este post com os vossos amigos que vão casar, fiquei a pensar que devia partilhar convosco o meu “porquê”.
Porque é que eu faço fotografia de casamentos?
Eu fotografo casamentos porque eu acredito que esta vida é para ser partilhada.
É importante sabermos existir como indivíduos, sim; há valor em partilhar a vida com a nossa família e com todos os nossos amigos, sem dúvida, mas o valor máximo, na minha opinião, o expoente da felicidade será partilhá-la com aquela pessoa que para nós é única, e que é para nós a peça mais importante do puzzle da vida. Aquela peça que depois de encontrada nos deixa ver a imagem, ainda que inacabada, com clareza. Que faz tudo o resto que falta fazer parecer mais fácil por lá estar.
Essa peça não é fácil de encontrar, eu sei porque ainda não encontrei a minha, mas quando se encontra penso que é motivo para celebrar. Essa celebração, normalmente é o casamento, mas pode até nem ser. Independentemente da forma, do local e das pessoas envolvidas, o que se celebra é o facto de duas pessoas se terem encontrado na confusão do mundo, de as duas juntas serem mais e melhor do que aquilo que são em separado e eu acho que isso é bonito. Isso deve ser visto, testemunhado, recordado vezes sem fim. As imagens de duas pessoas que se amam fazem-me acreditar que o mundo é melhor a dois e dão-me esperança contínua que a minha peça do puzzle anda por aí.
Enquanto não a encontro, vou sendo feliz a fazer fotografias de gente feliz, de quem escolhe celebrar a partilha da vida e do Amor com outro, e espero com essas fotografias fazê-los ainda mais felizes. Seja agora, durante os próximos anos com as fotografias que ficam na parede, ou daqui a décadas quando forem buscar o álbum ao baú e sentirem de novo tudo o que sentiram naquele dia através das imagens que eu criei.
E vocês, porque é que fazem o que fazem?
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