Hoje em dia para mim é impossível ir ao casamento de alguém de quem gosto sem levar a máquina fotográfica.
Para mim o casamento é das melhores festas que existem e cada casamento é um evento único. Que fotógrafo no seu perfeito juízo deixaria a máquina em casa?
Sei que nestes casamentos não vou como profissional em acção e então costumo aproveitar para fazer o exercício do minimalismo. Levo a máquina, a 50mm e a vontade de apenas com isso criar boas imagens. Vou olhando em redor e esforço-me sempre por não atrapalhar o trabalho do profissional contratado, tal como gosto de ver esse cuidado nos outros quando o profissional sou eu. Não peço poses nem especiais favores. Vou olhando, e disparando.
E assim vou vendo as coisas bonitas do casamento, as que gosto de capturar. O sorriso descontrolado do noivo quando a felicidade já não cabe nele. A cumplicidade dos noivos na sua primeira dança como marido e mulher enquanto os outros se juntam e dançam à volta deles. A diversão da noiva rodeada de amigas e amigos naquela noite única. A paixão que os amigos e familiares relembram e revivem apoiada na paixão dos noivos um pelo outro.
