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  • Foto do escritorJorge Bernardes

Cecília e Davi | Casados


Vindos do outro lado do Oceano Atlântico, do sítio onde a língua portuguesa tem um toque mais musical, a Cecília e o Davi vieram casar a Fátima. Não foi por acaso, nem o local nem a data.

Eles são pessoas de muita fé e decidiram que nada poderia ser melhor do que celebrar a sua união durante a celebração do centenário das aparições em Fátima. Vieram uns dias mais cedo, e ainda conseguiram avistar o Papa. No dia 16 de Maio, na altura em que celebravam um ano de noivado, deram o nó.

Quem me conhece sabe que não sou pessoa de grande fé, mas confesso, trocadilho intencional, que este casamento na igreja teve algo de diferente, um toque especial.

Os convidados não eram muitos, mas eram todas aquelas pessoas importantes que decidiram embarcar na grande viagem com a Cecília e o Davi, para fazerem a festa em Portugal. Os padres eram três, e dois deles vieram do Brasil também! O terceiro, português, foi quem ajudou os noivos a realizarem o sonho deles. A música foi um amigo deles que tocou, uma guitarra, uma voz, ajudada pelas dos convidados, simples, bonito. A irmã do noivo, a Paula, que os apresentou, foi quem lhes levou as alianças, para a confirmação daquilo que ela ajudou a começar.

Tive a sorte de poder partilhar o almoço, bom vinho e boas conversas no meio dos convidados. Falámos sobre os sítios bonitos de Portugal, dos que já tinham visitado e dos que iam visitar. A mãe da Cecília, a Vera, contou-me o que costuma fazer com as rolhas das garrafas de vinho que bebe nos sítios onde vai. Disse-me que com as datas e locais que lhes escreve elas se tornam numa memória física não só do onde e do quando mas também do sabor especial que um bom vinho traz a um momento de felicidade. Adorei a ideia, e imagino uma parede cheia de rolhas datadas ao lado de fotografias simultaneamente tiradas, para juntar ao onde, ao quando e ao sabor do momento, a visão de como aconteceu.

Espero que estas fotos ajudem a criar uma parede dessas!


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